- A inclusão ocorre quando se busca qualidade para TODAS as pessoas com e sem deficiência.
- A integração é usada quando se busca qualidade nas estruturas que atendem apenas as pessoas com deficiência consideradas aptas.
A partir daí pensamos no que seria necessário para que o aluno portador de necessidades educacionais especiais fosse efetivamente incluso no ensino regular. Chegamos aos seguintes aspectos a serem considerados para que esta inclusão ocorra de forma eficaz:
- Uma melhor política educacional
- Mudança curricular
- Capacitação profissional
- Apoio dos pais
- Infra-estrutura de acesso
- Aumento de atividades socializadoras
- Um planejamento dinâmico e flexível
No entanto o mais importante é nos questionar-mos que antes de pensar como ensinar estes alunos é entender como este aluno aprende. Para isso, precisamos buscar informações para que possamos entender quais a necessidades e dificuldades encontradas por estes alunos. Desta forma é estritamente necessária à interação entre a escola, a família e todos envolvidos no atendimento especializado que este aluno recebe fora do ambiente escolar. Assim o professor terá como saber qual a deficiência que este aluno possui as características da sua deficiência e também suas limitações.
A partir daí é que o professor terá condições de buscar recursos para trabalhar com este aluno, partindo assim de que forma e o que ele aprende.
Hoje sabemos que a inclusão torna-se difícil devido a vários fatores:
- Atitudes negativas em relação à deficiência
- Custo
- Acesso
- Tamanho das turmas
- Pobreza
- Descriminação
- Desinformação por parte da comunidade escolar
- Carência de recursos financeiros e humanos nas escolas, etc.
No entanto a meu ver o obstáculo mais difícil a ser superado é o que vem sendo colocado pelos profissionais da educação, que tentam de todas as formas fazer com que esta proposta de inclusão não dê certo, fechando seus olhos e cruzando os braços frente a esta realidade. Nota-se isto visivelmente ao constatar que poucas pessoas se escreveram neste seminário, já que haviam outros sobre assuntos mais corriqueiros com alfabetização, jogos matemáticos, recreação, etc.
Infelizmente como a educação é muito desvalorizada em nosso país, o professor acabou por ficar no ultimo degrau desta busca pela inclusão escolar. Primeiro vieram às leis, os banheiros adaptados, as rampas de acesso, os portadores de deficiência e por último nós, os profissionais da educação. Não seria óbvio que fosse o contrário.
Conversando com colegas percebi que nossos anseios e dúvidas se assemelham bastante. Assim como elas também me sinto como uma gota no oceano, tentando fazer a diferença, mas encontrando muitos obstáculos a cada passo que tento dar.
Um comentário:
Oi,Adriana.
Acho que, como tu disseste,somos uma gota no oceano,mas de gota em gota podemos encher vários rios e vários rios enchem um oceano, é utopia, talvez, mas se cada um fizer a sua parte, chegaremoslá, e os obstáculos estão aí para nós os superarmos.
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